Noite cinzenta, chovendo lá fora, e ele dentro
perdido em meio às lamentações e desilusões dos últimos dias. Viu-se preso ao
desgosto, a tormenta que embaralhava sua mente. Mente que nem sente. Verdades
estavam desaparecidas a muito tempo. Sabia de algo libertador preso em si e
queria expulsar. Atormentada mente. Os sentidos já não se faziam presentes e a
sensação de mal estar dominava. Sono. Sentia e queria dormir, mas a chuva não
deixava. O calor não deixava e as coisas não deixavam. Lembrou-se do que tinha
e das boas lembranças que restava daqueles momentos. Vivia pouco e o pouco que
vivia não fazia sentido. Perdido. Não sabia descrever, nem estabelecer as conexões
necessárias para explicar o que sentia. Ilusão, talvez. Os fatos não levavam a
isto. O que surpreendia cada vez mais. Fatos. São aqueles que nos últimos dias
o fez lembrar que a vida se tornou confusa, uma incessante busca de sentido, de
entender o outro e de perceber que naquela noite não estava cinza e nem chovendo,
mas com estrelas e um céu límpido embebedado em uma onda de calor que invadia
sua alma e seus pensamentos.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Voltando aqui!
Estou voltando, não sei se agora é para ficar, mas farei do blog um local de textos soltos perdidos pela minha mente... Nada tão pessoal de fatos concretos que aconteciam, mas coisas abstratas dos fatos que aconteceram e tocaram minha mente e me inspiraram a criar, contos, estórias não minhas, mas inspiradas por todos os acontecimentos! Sim, eu voltei! Vamos ver até quando...
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