sábado, 20 de fevereiro de 2010

O acaso que se transformou em um caso

A noite que antecede o dia 20 e a madrugada desse sofrível dia me reservou coisas não muito agradáveis. Comecei a me sentir mal. Ainda não sei determinar o que é, ou o que se passa nessas horas pela minha mente. São um misto de dor física com questões psicológicas poucos trabalhados ou não resolvidos. O fato é que tive insônia, mesmo depois de um comprimido de antialérgico. Pensei que seria fácil deitar na cama e me entregar no tão solene momento do sono e dos sonhos (bons e maus), enfim me entregar a possibilidade de passar minhas horas a não pensar em nada, apenas me deixar levar por sensações e sentimentos que estão reservados na minha psique. Não consegui. Levo-me a uma sensação de frustração e nem mesmo sei se é isso que sinto, ou nem mesmo sei se o significado dessa palavra mistura-se aos significados dos meus sentimentos. Tenho medo. Medo do que está acontecendo. Medo de tudo. Não paro de pensar em uma única coisa que me levou a um acaso, cheio de fatos, me tomou de esperanças e me assaltou a mente e a minha lucidez. Foi um assalto? Acho que sim. Foi algo inesperado alucinante e que hoje sofro, mas o amanhã imprevisível e cheio de malicias, ironias e pleonasmos me aguardam e me tira o sofrer e o esperar, para depois me devolver da forma mais brutal, de uma maneira não solene, mas avassaladora.

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