quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Uma Sexta-Feira muito doida

No dia 05 de fevereiro de 2010, vivi o que posso denominar de Sexta-Feira muito louca. Para os que pensam que troquei de alma com outra pessoa digo que não foi nada disso. Até poderia, já que estava até simpático com as pessoas. Incrível que de repente peguei-me num bate-papo descontraído com uma mulher no ônibus, mas isso foi no final e explico o motivo que me levou a tal condição. Assim, o dia começou calmo, chato! Meu planejamento não deu muito certo, como nunca dá. Não liguei, mas resolvi por em prática. Enfim, o que iria fazer era sair de tarde ir para o centro da cidade do Rio de Janeiro. Lá pegaria os ingressos que ganhei numa promoção do metrô, pelo TWITTER, e depois assistiria uma peça no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Isso seria realmente o programado, mas descobri que estou na fase sorte no jogo e azar no amor. Acabei ganhando um convite para ver a Taça da Copa do Mundo no Forte de Copacabana. Uhu! Interessante! Detalhe, descobri tal fato às 15:00 e só poderia retirar o convite até as 17:00, o bom que a sorte realmente conspirava ao meu favor, ambos os locais que teria de ir eram no centro da cidade. Fui correndo para lá. Voltaremos depois a minha ida ao centro, vamos antes relembrar alguns fatos. A peça que iria ver estava marcada para ir com uma amiga e seu namorado, tipo iria de vela, mas chamei uma companhia. Porém, como não aprendo descobri que realmente pé na bunda é pé na bunda. Enfim ela (a companhia) não deu certeza. Fez o jogo do fica ai otário me desejando. Mas vela com pessoas amadas não faz mal. Mesmo assim não rolou por conta do falecimento de um parente do meu amigo que iria com a namorada. Chato! Fiquei mal, desnorteado, pensando como não estou preparado para receber noticias sobre mortes, mesmo sendo de pessoas que nunca tive contato, mas enfim sabia um pouco da história. E da importância dessa pessoa para o meu amigo. Bom esse foi o momento LUTO. Essa história tem tantas contradições que o mas se faz necessário repetir. Lá vai! Mas, como uma pessoa que não muda muito o combinado e queria realmente ocupar-me na sexta resolvi por em prática o meu plano. Buscar convites e teatro. E ai sai em direção ao centro. Na primeira retenção no trânsito eu fiquei preocupado, não daria tempo de pegar o ingresso para ver a taça. Beleza! Deu tempo, peguei o ingresso e descobri que era só um e não um par. Legal, tenho que ir sozinho ver a taça, programão! Outro fato é que o convite era para domingo, justo o dia que iria para o baile de carnaval na fundição, o outro convite que ganhei, olha a sorte ai gente! Peguei o convite e fui andar para pegar os outros ingressos, andei para caramba (vontade de falar outra palavra, mas me faço entendido). O sol tava mortal. A volta (ir ao CCBB) eu realmente pensei em pegar o metrô, afinal era merecido, já que ganhei os convites para o baile. Agora o primeiro absurdo! Vivemos numa cidade tropical, com um clima que chega a 40ºC, com sensação térmica de 50ºC não pode entrar na sede do Metrô RJ de bermuda. Fiquei suando, no calor infernal da Central do Brasil, esperando a Anna da Comunicação. Agora a bonança! Como desculpa por não poder entrar na sede ela me deu mais dois ingressos. Que bom! Ou não, porque agora teria que convidar mais três pessoas. Enfim, feito isso poderia ir para o teatro. Peguei um ônibus com raiva do Metrô. Pela questão da bermuda. Cheguei ao CCBB, resolvi decidir qual peça iria assistir. Segundo Absurdo! Não tinha mais ingresso, e a “VACA” da atendente não quis colocar meu nome na lista de espera, disse que seria impossível sobrar ingresso. BELEZA, estava num momento Zen. Resolvi então ver a exposição e fazer hora, já que convidei a companhia e disse que caso quisesse aparecer esperaria até tal hora. Dei a liberdade da escolha. Ao mesmo tempo testaria a questão do pé na bunda. A exposição de fotos do CCBB está ótima, aliais descobri o quanto adoro ver exposição de fotos. Acho bem bacana. Como ainda fazia hora, resolvi ir ao Paço, ver uma exposição de artes visuais. Amei! Mas tive que ver rápido porque fecharia às 18:00. Depois disso voltei ao CCBB e me coloquei a esperar pela companhia. Doce ilusão, mas sabia que ela não iria. Pois é, acabei vendo um fato que me deixou irritado, tipo Fernanda Young. Avistei uma pessoa muito metida, que não tenho boas relações, entrando no Teatro. Que raiva. Ela tinha ingresso e eu não! Momento choramingando. Diante disso, lembrei que minha mãe estava saindo do trabalho e então seria uma boa voltar para casa com ela, assim teria uma companhia, já que estava me sentindo carente. Eh! Minha mãe não atendeu ao telefone, então resolvi voltar para casa. Peguei o ônibus e era o mesmo motorista e trocador que me levou ao centro. Sorte ou Azar? Sei não. Mas, de novo, descobri que era carnaval e o trânsito estava uma porcaria. Ai tinha uma senhora simpática do meu lado. Aquela que falei no inicio. Com isso, o menino carente passou a viagem toda conversando com a pobre moça. Detalhe: a conversa versava sobre a novela das oito. Cheguei em casa depois de 2 horas no trânsito e fui dormir. Nada melhor né!

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